<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d9111424349113463958\x26blogName\x3dmanh%C3%A3s+descal%C3%A7as\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://heartshavegone.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://heartshavegone.blogspot.com/\x26vt\x3d6693195429325978780', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

segunda-feira, 11 de julho de 2011


Meu amor, quero cobrir a nossa cama de pétalas, encher a jarra que me deste de folhas, a desmaiarem pelos móveis, como se um bonito jardim tivesse tomado conta da nossa casa. Depois, espalharei algumas velas de todos os perfumes, cores e tamanhos pela casa.
Coloco no vinil a nossa música que embalar-nos-á com carinho e suavidade. Enganaremos as horas, os minutos e os segundos e a noite que a Bíblia teme em chamar-lhe de trevas, transformar-se-á, num autêntico paraíso do amor. Fecho as janelas, as portas e os meus pensamentos para o mundo, porque não nos interessa. Vamos dançar, descalços no chão frio. Agarra o meu corpo, e puxa-o para a nossa cama. Abraça-me, como se fossemos um único corpo, um único coração a bater docemente. Nós, merecemos. Olha, hoje vou-me despir para ti. Deixei a vergonha e o medo, lá fora. Hoje vou mostrar-te o que já não tenho: o meu peito consumido pelo cancro. Quero que me perdoes e quero que toques nas peles que restam. Juro-te, por Deus, que não foi por mal.

(26)